A Sociedade Amigos da Pinacoteca Potiguar (SAPP), em parceria com a Fundação José Augusto (FJA), celebrou mais um importante marco na preservação da arte potiguar. Seis obras do médico e artista plástico Leopoldo Nelson foram restauradas em São Paulo e entregues à Pinacoteca de Natal, na última quinta-feira, dia 16.
A restauração foi conduzida pela renomada restauradora Liége Zampol, especialista em conservação de acervos artísticos. O trabalho devolveu às obras o brilho e a integridade originais, garantindo sua preservação para as gerações futuras.
As obras fazem parte da série “Via Sacra”, encomendada pelo então governador Cortez Pereira, e que durante muitos anos esteve exposta na Catedral Metropolitana de Natal. O conjunto é composto por 12 telas, das quais seis foram restauradas nesta primeira etapa. A deputada Divaneide Basílio já se comprometeu em destinar novos recursos para a conclusão da restauração das demais obras.
“O nosso compromisso com a preservação das obras de Leopoldo Nelson vai continuar. São peças fundamentais para a manutenção do nosso acervo, e o nosso mandato está atento a essas importantes demandas”, destacou a deputada Divaneide Basílio.
A solenidade de entrega contou com a presença do deputado federal Fernando Mineiro, da deputada estadual Divaneide Basílio, do procurador Manoel Onofre, articulador da iniciativa, de Isaura Amélia Rosado, representando a SAPP, além de familiares de Leopoldo Nelson e representantes da Pinacoteca de Natal.
O projeto reafirma o compromisso da SAPP e da Fundação José Augusto com a preservação da arte e da memória potiguar, destacando o papel essencial das parcerias institucionais no fortalecimento da cultura do Rio Grande do Norte.
O processo de recuperação teve início há 20 anos, quando Isaura Amélia Rosado, então presidente da Fundação José Augusto, resgatou as obras que se encontravam deterioradas. A partir desse movimento, o procurador Manoel Onofre passou a liderar as ações em busca dos recursos necessários para a restauração desse importante patrimônio.
“Restaurar é também resgatar a nossa história. Cada obra devolvida à Pinacoteca é um pedaço da identidade cultural do nosso povo que permanece vivo”, ressaltou Manoel Onofre, em nome da SAPP.
A Sociedade Amigos da Pinacoteca Potiguar (SAPP) apresenta, no próximo dia 23 de setembro de 2025, o espetáculo “O Circo Chegou”, parte do projeto Arte que Inclui 2.0 – Estrelas Especiais. A montagem será encenada no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, em duas sessões: às 8h30 e às 14h30.
Com texto de Diógenes da Cunha Lima, adaptação de Iaperi Araújo e direção de Liana Duarte, a peça leva ao palco uma história de sensibilidade e inclusão social. O enredo acompanha quatro crianças com deficiência (PCDs) que, diante da chegada de um circo à cidade, compartilham entre si as dificuldades financeiras e físicas que as impedem de participar desse universo mágico. No entanto, tudo muda quando um integrante da trupe circense ouve a conversa e revela que aquele não é um circo comum, mas sim um espaço onde todos podem ser artistas e viver a experiência do picadeiro.
Mais do que um espetáculo, “O Circo Chegou” é uma mensagem de igualdade e representatividade. “É um circo onde tudo pode acontecer, onde cada pessoa tem a liberdade de ser o que quiser, sem barreiras ou limitações”, destaca Isaura Amélia, mentora do projeto.
A iniciativa reúne grandes nomes da cultura potiguar, como o poeta Diógenes da Cunha Lima e o artista Iaperi Araújo, além de contar com a coordenação geral de Deilson Pereira e a colaboração da professora e pesquisadora Isaura Amélia Rosado, mentora do projeto.
O espetáculo integra a programação do Arte que Inclui 2.0/Estrelas Especiais, uma ação da SAPP que reforça o papel da arte como ferramenta de transformação e inclusão social.
Mossoró viveu, neste sábado, um momento histórico para a cultura potiguar com a abertura do VIII Salão Dorian Gray de Arte Potiguar, realizado na Pinacoteca e Memorial da Ufersa/Esam. O evento reuniu cerca de 200 convidados, entre eles autoridades, artistas, intelectuais e admiradores das artes visuais, consolidando-se como um dos maiores encontros de artes plásticas do Rio Grande do Norte. O salão segue aberto até 30 de setembro na PIM/Ufersa.
A solenidade de abertura contou com a presença de autoridades políticas e culturais, com nomes expressivos da cena artística de Mossoró, além de artistas vindos de Natal e até de Fortaleza, demonstrando o alcance regional do evento.
Durante a cerimônia, houve visita guiada conduzida pelo curador professor Manoel Onofre, que apresentou ao público as obras e destacou a relevância dos artistas mossoroenses.
“Cada artista local teve a oportunidade de falar sobre seu processo criativo e compartilhar um pouco da trajetória que deu origem às obras expostas”, destacou Isaura Amélia Rosado, colaboradora da Sociedade Amigos da Pinacoteca, que realiza o Salão, representou o Presidente da SAPP, médico e artista Iaperi Araújo.
O momento foi marcado ainda por intervenções poéticas com homenagens aos diversos artistas plásticos, entre eles Alfredo Neves, Iaperi Araújo e Dorian Gray Caldas, reforçando a integração entre literatura e artes visuais.
Outro ponto alto foi o lançamento da 11ª edição da Revista Paleta e do catálogo oficial do salão, apresentados pelo artista Alfredo Neves. As publicações reúnem críticas, análises e registros das obras participantes, contribuindo para a memória e valorização da arte potiguar.
Com uma presença maciça de artistas — cerca de 80 participaram ativamente da abertura —, o VIII Salão Dorian Gray de Arte Potiguar reafirma sua vocação de ser um espaço de diálogo, reflexão e difusão cultural, aproximando o público da diversidade e riqueza da produção artística do estado.
Dentre as autoridades presentes o reitor da Ufersa, Rodrigo Codes, a diretora da Pinacoteca, Tamms Morais, o ex-deputado Beto Rosado, a ex-prefeita Rosalba Ciarlini, os arquitetos Carlos Mendes e Eduardo Falcão, esse também ex-secretário de Cultura. Presentes também Francisco Carlos, ex-vereador, Gustavo Rosado, ex-secretário de Cultura, representantes do Banco do Nordeste, ex-reitor da Ufersa Arimateia Matos, pró-reitora de Extensão da Ufersa Vânia Porto, membro da Academia Norte Riograndense de Letras Professor Coquinho que no ato representava o Presidente Diógenes da Cunha Lima.
A cidade de Mossoró recebe, no próximo sábado (30), um dos maiores eventos das artes visuais do Rio Grande do Norte: o VIII Salão Dorian Gray de Arte Potiguar. A abertura acontece às 9h, na Pinacoteca e Memorial Esam/Ufersa, espaço que se firma como referência cultural na região.
Após o sucesso de público e de crítica em Natal, a mostra chega a Mossoró reunindo obras de mais de 100 artistas potiguares, em uma celebração da identidade, da memória e da diversidade da produção artística do Estado. O Salão ficará em cartaz até o dia 30 de setembro. O artista Jair Peny destaca a importância do salão para o cenário artístico-cultural do estado. “Falar da importância do Salão Dorian Gray como patrimônio das artes e da cultura no Rio Grande do Norte. Parabéns aos promotores, o tema é fantástico. Adorei participar, fiquei muito satisfeito com o primeiro lugar”, menciona o artista premiado.
Durante a vernissage, será lançado o 11º número da Revista Paleta – Edição Especial Catálogo do Salão, publicação que registra e documenta este importante momento das artes visuais do Rio Grande do Norte.
Este ano, o evento presta homenagem a dois ícones da cultura potiguar: o folclorista Luís da Câmara Cascudo, maior referência cultural do Estado, e a Academia Norte-rio-grandense de Letras, instituição centenária que segue desempenhando papel fundamental na preservação e valorização da literatura e da intelectualidade local.
Com curadoria do escritor Manoel Onofre, o VIII Salão Dorian Gray de Arte Potiguar promete ser um marco na cena cultural, consolidando a Pinacoteca e Memorial Esam/Ufersa como espaço de difusão das artes e fortalecendo o diálogo entre passado e presente na construção da identidade potiguar.